Ana Cris

Ana Cris surpreende a cada concerto, explorando um estilo de fusão, que nos leva a mergulhar na alma portuguesa, num sentir intercultural, nas raízes da música de raiz popular de várias latitudes.

Apresenta-se com o seu carismático trio de voz, piano e percussão, que no transporta a uma viagem universal de cruzamento de influências da música popular e erudita, mergulhando na alma e na génese mais profundas de géneros musicais unidos pelo Atlântico, entre a milonga, o tango ou o fandango, entre a ópera, o fado e o jazz.

O seu último álbum, “E no princípio era o sentir”, visa promover a diversidade cultural, ideológica e artística, uma vez que o intercâmbio cultural está sempre presente. Esta diversidade é alcançada através da exploração das raízes da tradição musical ibérica numa fusão cultural e pedagógica das suas próprias nuances originais, tecidas num “fio invisível”, tenso, que tentamos não romper, e que procura um regresso às origens, ao vazio, ao “continuum”.

Com uma trajetória de mais de 15 anos de concertos por emblemáticas salas nacionais e internacionais, Ana assume esta nova proposta de levar a palco a expressão, emoção, riqueza e cor da canção e do som da Música Tradicional do Mundo, com o cunho pessoal da sua passagem pela Música erudita, pela lírica e pela música contemporânea, experimental e vanguardista, ampliando e estendendo a sua experiência musical à World Music, desenvolvendo, agora, as suas ideias artísticas e criativas.

Ana Cris iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música São Pio X (atual Conservatório de Música, Teatro e Dança), de Vila do Conde, em Piano, e, uma vez concluído o 8º grau, trabalhou particularmente com a pianista portuguesa Helena Sá e Costa, antes de iniciar os seus estudos no ensino superior. Frequentou o curso superior de Piano e de Canto, no Conservatório Superior de Música de Vigo e aí concluiu o Curso Superior de Canto, sob a batuta do tenor cantábrico José António Campo.

Interpretou, como solista, Ópera, Zarzuela e Oratória, e performances de Música Contemporânea, tais como Ópera Dido e Eneias de H. Purcell, Ópera Così fan tutte de W.A. Mozart, Ópera “Rita” de G. Donizetti, Stabat Mater de Arvo Pärt, Requiem de G. Fauré, Zarzuelas “Las de Caín de P. Sorozabal e “La Verbena de la Paloma” de T. Bretón, Musical “O Fantasma da Ópera” de A. L. Webber, “Ancient Voices of Children” de George Crumb, “The Telephone , ou O Amor a três”, de G. C. Menotti, Nihil de Ramón Souto, “La serva padrona”, de G. B. Pergolesi, entre outras.

Tem trabalhado com Orquestras e músicos conceituados, tais como a Orquestra Sinfonieta de Vigo, Orquesta Filarmonía de Galicia, Orquesta Sinfónica de Galicia, ou “Taller Atlántico Contemporáneo” – TAC (Santiago de Compostela), Réduit Ensemble, Vertixe Sonora, com Nicasio Gradaille, José Antonio Campo, Alejandro Sanz, Eduardo Patriarca, Isabel Gil, Severino Ortiz Rey, Xoan Trillo, Diego García Rodríguez, João Gentil, Nuno Caçote, Aníbal Beirão, Mario Mas, Marco Figueiredo, Gileno Santana, Eduardo Sinatra, Carlos César, Luís Martelo, entre outros.


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